O vírus que agora é considerado o suspeito número um do surto de microcefalia registrado no Brasil traz no nome uma referência à área onde foi descoberto, em 1947: a floresta de Zika, na África.
É um vírus que chegou no Brasil em 2014. É muito pouco agressivo. Dá sintomas parecidos com os de uma gripe como febre intermitente, dores pelo corpo e algumas manchas vermelhas na pele que podem coçar. Depois de 3 a 7 dias, tudo some e a vida volta ao normal. Como os sintomas não levam a maiores desconfortos, muitos nem procuram o médico e nem sabem que tiveram o Zika vírus.
O Zika é para nós um vírus “novo” e por isso o estamos conhecendo melhor agora. No mundo todo, estudos NÃO demonstraram (ainda) a relação entre este vírus e a possibilidade de microcefalia em bebês. Por esta razão, este “surto” que atualmente observamos merece toda a atenção mundial e, enquanto isso, devemos todos permanecer em estado de alerta.
Para quem deseja engravidar, vale uma conversa com seu obstetra, levando em consideração todos os riscos e benefícios de aguardar um pouco, até que se tenham mais esclarecimentos e orientações atualizadas sobre a associação do Zika com microcefalia. Ponderem e tomem a melhor decisão.
Para quem já está grávida, aqui vão 3 dicas:
- Coloque telas protetoras em todas janelas e portas da sua casa. Deixe-as sempre fechadas. O Aedes pode entrar durante o dia. Estas telas serão muito úteis, pois depois protegerão o bebê também. É um método de proteção totalmente inócuo para a saúde e extremamente seguro.
- Quando sair, use um repelente nas roupas e nas áreas expostas. O repelente indicado e eficaz contra o Aedes é o que contém a substância icaridina. Pode ser utilizado em gestantes, e tem uma duração de aproximadamente 10 horas.
- Sempre que o tempo e a temperatura ambiente permitirem, use roupas que cubram os braços e pernas. Não é nada fácil no verão, óbvio, mas mulheres são especialistas em arrumar soluções interessantes quando se trata de se arrumar e de se vestir.